terça-feira, 28 de outubro de 2014



Suzane von Richthofen casa com ex de Elize Matsunaga na cadeia


A ex-estudante Suzane von Richthofen, condenada por participar da morte dos pais em 2002, passou por uma transformação no presídio de Tremembé, interior de São Paulo, onde está presa. Após ter se tornado evangélica, ter aberto mão da herança dos pais e ter recusado a progressão de pena ao regime semiaberto, ela casou-se com outra detenta.
De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo nesta terça-feira (28), Suzane passou a dividir uma cela com outros sete casais. Suzane, que durante o crime namorava Daniel Cravinhos, hoje está em um relacionamento com Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de uma empresária em São Paulo. No começo deste ano, Sandra Regina havia se casado com outra presa famosa: Elize Matsunaga, presa por ter matado e esquartejado o marido, Marcos Kitano Matsunaga, em junho de 2012.
Segundo a Folha, o relacionamento de Sandra Regina e Elize terminou por causa de Suzane. As três trabalhavam na fábrica de uniformes do presídio, onde Suzane exerce cargo de chefia. Sandra Regina também é apontada como um dos motivos para a ex-estudante ter aberto mão da do direito de passar o regime semiaberto -onde trabalharia fora da prisão do durante o dia e voltaria à noite para dormir-, o que a obrigaria a ser transferida para outra unidade prisional, uma vez que o presídio de Tremembé só tem autorização para receber presas no regime fechado.
Entenda o caso Suzane
Suzane foi condenada a 38 anos e seis meses de prisão pelo assassinato dos pais Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002, e já cumpriu quase doze anos da pena. Deste então, ela tem sido considerada uma das presas mais influentes e com melhor comportamento na Penitenciária Feminina I de Tremembé.
Na confecção que funciona nas dependências do presídio, Suzane é responsável pelo controle de qualidade das peças. É "chefe" de Anna Carolina Jatobá, condenada pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni em 2008.
Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, comparsas no crime, cumprem pena em regime semiaberto desde fevereiro de 2013. Eles trabalham em uma oficina nas dependências da penitenciária.


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